Principalmente em bebedouros mas também em equipamentos sofisticados como adegas climatizadas, a refrigeração deles é “eletrônica”, sem o uso de compressor, gás refrigerante, etc.

Essa é uma tecnologia que veio para ficar, em determinados equipamentos, e muitas pessoas que trabalham com refrigeração não a conhecem. O segredo da “refrigeração eletrônica” são os módulos Peltier ou pastilhas termoelétricas.

Módulos Peltier, também conhecidos como pastilhas termoelétricas, são pequenas unidades que contém uma série de semicondutores (transistores) agrupados em pares, para operarem como bombas de calor.

Uma unidade típica tem espessura de alguns milímetros e forma quadrada ( 4x40x40 mm). Esses módulos são essencialmente um sanduíche de placas cerâmicas recheado com pequenos cubos de telureto de bismuto.

Essa série de semicondutores é soldada entre duas placas cerâmicas, eletricamente em série e termicamente em paralelo. Quando uma corrente DC passa por um ou mais pares, há uma redução na temperatura da junta (“lado frio”) resultando em uma absorção do calor do ambiente.

Este calor é transferido pela pastilha pela movimentação de elétrons. A capacidade de bombeamento de calor de uma pastilha termoelétrica é proporcional à corrente e o número de pares de elementos tipo-n e tipo-p.

Sua operação é baseada no “Efeito Peltier”, que foi descoberto em 1834. Quando uma corrente é aplicada, o calor move de um lado ao outro – onde ele deve ser removido com um dissipador.

Esse ponto é importante porque o calor, como uma forma de energia que é, não desaparece, ele tem que ser movido. Por isso todos os aparelhos que usam a refrigeração eletrônica contam com ventoinhas e não podem ser instalados confinados.

Fonte: http://www.refrigeracaounifrio.com.br

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